Síndrome Neuroléptica Maligna: relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.51723/hrj.v1i8.132Palavras-chave:
Palavras-chave: Síndrome Neuroléptica Maligna, fármacos neurolépticos, neurologia, psiquiatriaResumo
RESUMO
Introdução: Síndrome neuroléptica maligna é uma doença rara, observada principalmente em homens de meia idade antes da 4ª década de vida, caracterizada por flutuação do nível de consciência, rigidez muscular intensa, disâutonomia (variação de pulso, pressão arterial (PA) e frequência respiratória) e hipertermia. O diagnóstico é clinico e laboratorial, devendo ser excluídas outras causas. Descrição: D.G.S., 43 anos, masculino, casado. Apresentou quadro de surto psicótico sendo medicado com haloperidol e prometazina, evoluindo posteriormente com quadro de rigidez muscular, sudorese, hipertermia, alteração neurológica e elevação de creatinina fosfoquinase (CPK), compatível com o diagnóstico de Síndrome Neuroléptica Maligna, provavelmente secundário a infusão de haloperidol. Conclusão: A Síndrome Neuroléptica Maligna se caracteriza por uma reação ao uso de neurolépticos e leva o indivíduo a apresentar múltiplas alterações orgânicas, possivelmente fatais. O diagnóstico é clínico e laboratorial. O tratamento primordial é a suspensão da droga causadora, não sendo ainda estabelecido um tratamento específico.
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