Contribuições do uso de ferramentas digitais no monitoramento dos Planos Regionais de Enfrentamento às DCNTs no DF: relato de experiência
DOI:
https://doi.org/10.51723/hrj.v6i29.622Palavras-chave:
Disseminação de Informações, Monitoramento, Política Pública, DoençaResumo
Introdução: O monitoramento em saúde é uma etapa fundamental da gestão que possibilita o acompanhamento das ações planejadas e a análise crítica de informações geradas concomitantemente à sua execução. Auxilia a adequação das políticas à sua finalidade principal. No âmbito do Distrito Federal, o Plano Distrital de Enfrentamento às DCNTs 2017-2022 se caracteriza como uma política que visa retardar a evolução deste grupo de doenças que representa mais de 50% das causas de morte. O plano orientou a elaboração de planos regionais personalizados à realidade de cada uma das 7 regiões de saúde do DF, com ações de promoção da saúde da população, oferta de ações integrais e melhoraria dos processos de vigilância das DCNT. Objetivo: Compartilhar as contribuições da elaboração de instrumento tecnológico de monitoramento dos planos regionais de enfrentamento às DCNTs no DF. Método: Foram elaborados dois instrumentos: (1) planilha online de ações e; (2) painel de monitoramento. A planilha contém informações sobre as ações pactuadas e objetiva a coleta de dados de monitoramento das ações do plano nas regiões de saúde, as dificuldades e barreiras para sua implementação e as experiências exitosas. O painel, por sua vez, utiliza este banco para recuperar de forma automática e visualmente organizadas, em forma de painel com elementos gráficos, as informações de monitoramento fornecidas. Resultados: A automação na análise de dados em saúde possibilita melhor gerenciamento das informações e agilidade no compartilhamento dos dados tornando o processo mais dinâmico (CNS, 2021). Atualmente existem ferramentas tecnológicas de baixo ou nenhum custo e de fácil manuseio, que possibilitam otimização do tempo de trabalho, acrescendo praticidade no compartilhamento de informações para os múltiplos atores envolvidos que auxiliam na tomada de decisão. O uso da ferramenta teve boa receptividade dos envolvidos na gestão, aumentando a compreensão dos benefícios do uso da tecnologia nas análises de resultados e na integração de setores distintos, conforme sugerido por Moraes (2001). Conclusão: A qualificação da gestão da informação em saúde é fundamental para a evolução do sistema e dos serviços, uma vez que é o que orienta a tomada de decisão (MAI, 2017). Como estratégia de monitoramento intersetorial, o uso de tecnologias para análise de dados contribui nos desafios da gestão pública.
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