“Satisfação” e “autoconfiança” em estudantes de Enfermagem e Medicina que vivenciaram atividade simulada: estudo transversal
DOI:
https://doi.org/10.51723/hrj.v5i23.898Palavras-chave:
Treinamento por Simulação, Ensino, Medicina de Emergência, Medicina, Enfermagem.Resumo
Objetivo: avaliar os constructos “satisfação” e “autoconfiança” em estudantes de Enfermagem e Medicina que vivenciaram experiência clínica simulada. Método: estudo transversal realizado em novembro de 2018 com 43 estudantes dos cursos de Medicina e Enfermagem de uma universidade pública federal brasileira. A atividade simulada foi um incidente com múltiplas vítimas em colisão entre ônibus e veículo de passeio. Os constructos “satisfação” e “autoconfiança” foram avaliados ao término da atividade simulada, utilizando a “Escala de Satisfação de Estudantes e Autoconfiança com a Aprendizagem”. Os dados foram analisados no programa SPSS versão 23.0, utilizando estatística descritiva e inferencial. Resultados: dentre os participantes, a maioria era do sexo feminino (27 – 62,7%), com média de idade de 23,32 anos para os alunos de Medicina, e de 23,38 anos para os de Enfermagem. A mediana para ambos os cursos foi o 8º período. Não houve diferença no perfil dos participantes do estudo entre os alunos dos cursos de Medicina e Enfermagem (p>0,05). No geral, os estudantes apresentaram-se mais “satisfeitos” do que “autoconfiantes” com a atividade simulada, houve uma correlação forte e positiva entre os constructos com a atividade simulada. Não houve correlação entre o período do curso dos estudantes, e os níveis de satisfação e autoconfiança (p>0,05). Conclusões: a atividade simulada gerou mais satisfação do que autoconfiança nos estudantes. Quanto maiores os níveis de satisfação, maiores os níveis de autoconfiança com o aprendizado.
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