Paresia do IV nervo com sinal de Bielschowsky positivo: um relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.51723/hrj.v2i10.119Palavras-chave:
paresia, nervo troclear, traumatismos craniocerebrais, oftalmologiaResumo
O nervo troclear participa do movimento extrínseco dos olhos, através do músculo oblíquo superior. Seu acometimento não é frequente entre as lesões dos pares cranianos e é comumente congênito, relacionado a hipertensão ou ao trauma. A lesão causada por trauma cranioencefálico (TCE) geralmente ocorre em acidente automobilístico, com trauma orbitário direto ou frontal e tem maior incidência no gênero masculino. Os principais achados incluem hipertropia, diplopia vertical, limitação da depressão em adução e inclinação da cabeça para o lado oposto ao músculo oblíquo superior paralisado, manobra conhecida como sinal de Bielchowsky positivo. O objetivo deste estudo é relatar o caso de um paciente de 54 anos, do gênero masculino, que apresentou diplopia após um TCE causado por um acidente automobilístico, tendo como principal hipótese, no momento da consulta, a paresia do IV nervo craniano à esquerda. A paresia dos nervos responsáveis pelos movimentos oculares após TCE é uma entidade com possibilidades de tratamento conservador e cirúrgico, que devem ser minuciosamente observados para melhor prognóstico e estratégia terapêutica.
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