Mortalidade infantil por Bronquiolite viral aguda e sua distribuição regional no Brasil

Authors

  • Simone Ferreira da Silva Marques Escola Superior de Ciências da Saúde do Distrito Federal
  • Barbara Cunha Barreto Escola Superior de Ciências da Saúde
  • Amanda Oliva Spaziani
  • João Carlos Bizinotto Leal de Lima Santa Casa de Fernandópolis
  • Raíssa Silva Frota
  • Rauer Ferreira Franco UPA de Fernandópolis
  • Marcelo Jamil Humsi FAMERP

DOI:

https://doi.org/10.51723/hrj.v5i22.977

Keywords:

Epidemiologia; Bronquiolite aguda; Mortalidade; Pediatria

Abstract

Introdução: a Bronquiolite viral aguda (BVA) é o 1o episódio de sibilância em menores de 1 ano, sua principal etiologia é o Vírus Sincicial Respiratório. A BVA possui alta morbidade e baixa mortalidade, sendo grupos de alto risco: prematuros, desmame precoce, cardiopatas, pneumopatas, desnutridos e tabagistas passivos. Objetivos: objetivou-se expor os índices de mortalidade de BVA nas regiões brasileiras, na faixa etária de 0-9 anos entre 2017 a 2021. Metodologia: realizou-se levantamento da taxa de óbitos por BVA por faixa etária nas regiões brasileiras, de 2017-2021, via DATASUS. Dentre a “mortalidade hospitalar do SUS – Brasil” selecionaram-se “óbitos por faixa etária segundo região – Brasil”, na categoria CID-BR-10: 075.1 Bronquiolite aguda. Resultados: no período estudado, os óbitos predominaram na região sudeste, seguidos, em ordem, das regiões nordeste, sul, norte e centro-oeste, com as proporções constantes no período. A maior taxa ocorreu em 2019 (n=267), com queda significativa de 72% (n=76) em 2020. Em 2021, houve aumento (n=197). A prevalência de óbitos em todos os anos foi maior nos menores de 1 ano. Conclusões: concluiu-se que a maior mortalidade ocorre em menores de 1 ano, com prevalência na região sudeste. O ano com menos mortes foi em 2020, fato possivelmente relacionado à subnotificação no início da pandemia de covid-19. Medidas profiláticas e de educação em saúde adaptadas a cada região, seriam eficazes na redução da mortalidade em pacientes de maior risco.

References

MeissnerHC.ViralBronchiolitisinChildren.NEnglJMed.2016Jan7;374(1):62-72. doi: 10.1056/NEJMra1413456. PMID: 26735994

Maedel, C., Kainz, K., Frischer, T., Reinweber, M., & Zacharasiewicz, A. (2018).Increased severity of respiratory syncytial virus airway infection due to passive smokeexposure. Pediatric Pulmonology, 53(9), 1299–1306.https://doi.org/10.1002/ppul.24137

Ganan,C.S.,Martin,J.G.,Fioretto,J.R.,Bonatto,R.C.,Campos,F.J.,Correia,G.F., & Carpi, M. F. (2022). Avaliação dos tratamentos utilizados nos casos debronquiolite viral aguda no pronto socorro pediátrico / Evaluation of the treatmentsused in cases of acute viral bronchiolitis in the pediatric emergency room. BrazilianJournalofDevelopment,8(5),35737–35758.https://doi.org/10.34117/bjdv8n5-199

deSouzaeSilva,L.L.,Soares,L.P.,Xavier,A.F.V.,Brandão,M.M.,Simões,S.C.,Chaves,L.P.,Watanabe,L.D.H.,deMacedo,A.G.F.,AraújoNeto,F.daC.,&

Nascimento, F. H. (2023). Bronquiolite viral: aspectos epidemiológicos,fisiopatológicos e manejo terapêutico. Brazilian Journal of Development, 9(3),12351–12361.https://doi.org/10.34117/bjdv9n3-222

Lieberthal,A.S.,Bauchner,H.,Hall,C.B.,Johnson,D.W.,Kotagal,U.,Light,M.J.,Mason,W.,Meissner,H.C.,Phelan,K.J.,Zorc,J.J.,Brown,M.A.,Clover,R.D.,

Nathanson, I. T., Korppi, M., Shiffman, R. N., Stanko-Lopp, D., & Davidson, C (2006).Diagnosisandmanagementofbronchiolitis.InPediatrics(Vol.118,Issue4,pp.1774–1793). https://doi.org/10.1542/peds.2006-2223

Hussain,F.,DelgadoThompson,M.,Vick,D.,West,J.,&Edwards,M.(2022).Clinical severity of RSV bronchiolitis. Health Science Reports, 5(2).https://doi.org/10.1002/hsr2.543

Published

2024-02-27

How to Cite

Ferreira da Silva Marques , S., Cunha Barreto, B. ., Oliva Spaziani, A., Carlos Bizinotto Leal de Lima, J. ., Silva Frota, R., Ferreira Franco, R. ., & Marcelo Jamil Humsi. (2024). Mortalidade infantil por Bronquiolite viral aguda e sua distribuição regional no Brasil. Health Residencies Journal - HRJ, 5(22). https://doi.org/10.51723/hrj.v5i22.977